O porteiro do condomínio que tentou incriminar Jair Bolsonaro mudou o depoimento e se disse “pressionado” ao dar a primeira versão sobre o caso. Ele havia afirmado que o suspeito de matar Marielle Franco foi autorizado a entrar no condomínio pelo “Seu Jair”.
O porteiro foi ouvido no inquérito aberto para apurar o seu próprio testemunho no caso Marielle. A investigação foi solicitada pelo ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) para apurar “tentativa de envolvimento indevido” do nome de Bolsonaro nas investigações sobre o assassinato da vereadora.
O porteiro disse que lançou errado na planilha e depois ele, porteiro, se sentiu “pressionado” – não que alguém o tenha pressionado e deu aquela primeira versão para o episódio.
O novo depoimento encerra de vez a tentativa frustrada de tentar envolver Jair Bolsonaro no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.