DESDE JULHO

Polícia não avançou em investigação sobre máfia dos táxis

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Investigação Julho
Investigação sobre máfia dos táxis envolvendo policiais militares do Maranhão, incluindo ex-comandante-geral, estaria parada desde julho.

MARANHÃO, 20 de dezembro de 2024 – Uma investigação interna da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) sobre a chamada “máfia dos falsos taxistas”, revelada pelo programa Fantástico no último domingo (15), estaria estagnada desde 9 de julho deste ano.

O procedimento tem como alvo o ex-comandante-geral da PMMA, coronel Paulo Fernando Moura Queiroz, afastado do cargo em 16 de julho, além de outras dezenas de policiais militares.

DENÚNCIA E INVESTIGAÇÃO

O caso começou com um requerimento do Ministério Público do Maranhão (MPMA), em 4 de junho, que solicitou a apuração do uso ilegal de alvarás de taxistas para obtenção de isenção de impostos na compra de veículos.

Entre os suspeitos está o coronel Paulo Queiroz, acusado de adquirir um automóvel com desconto de R$ 11,5 mil utilizando um alvará de taxista.

Segundo a promotora Klycia Luiza Castro de Menezes, da 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Bacabal, havia uma concentração incomum de policiais licenciados para atuar como taxistas na região. Ela determinou que providências fossem adotadas e comunicadas em até dez dias.

PROGRESSO INTERROMPIDO

O subcomandante da PMMA, coronel Nilson Marques de Jesus Ferreira, designou o coronel Marcos Aurélio Lindoso Brito para conduzir a análise das denúncias e apresentar conclusões em 15 dias. Entretanto, fontes internas relataram que o procedimento está paralisado desde 9 de julho.

A Polícia Militar não confirmou oficialmente a paralisação da investigação. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) reconheceu atraso na conclusão do procedimento e informou que vai apurar a atuação da junta designada para o caso.

Ainda segundo a SSP-MA, 12 oficiais foram afastados, sendo os de menor patente redirecionados a funções administrativas.

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