BANDO GOLPISTA

Polícia desmonta fraude de passagens aéreas no Maranhão e DF

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Maranhão operação
Operação prendeu 10 suspeitos de fraudar vítimas com anúncios falsos de passagens aéreas; golpes causaram prejuízos em vários estados desde 2022.

MARANHÃO, 18 de junho de 2025 –  A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta quarta (18) dez suspeitos de integrar um grupo que aplicava golpes com a venda de passagens aéreas falsas.

A ação, chamada de Operação “Check-Out”, contou com apoio das polícias civis do Maranhão e Tocantins. A investigação começou em novembro de 2024, após denúncias feitas por moradores do Distrito Federal.

Os golpes ocorriam por meio de anúncios de promoções relâmpago em redes sociais. Ao clicarem, as vítimas eram direcionadas a sites que imitavam páginas de companhias aéreas.

Após a escolha dos voos, os consumidores eram instruídos a fazer pagamentos via pix para empresas de fachada com nomes parecidos aos das empresas reais. Em troca, recebiam comprovantes falsos de viagem.

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MODUS OPERANDI ENVOLVIA EMPRESAS FANTASMAS

Muitas vítimas só percebiam o golpe ao tentarem embarcar nos aeroportos. O primeiro registro foi feito em Taguatinga, no Distrito Federal.

A partir disso, foram decretadas dez prisões preventivas e expedidos 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Imperatriz (MA), Augustinópolis (TO) e Araguaína (TO), onde residem os suspeitos identificados.

Durante as investigações, a polícia descobriu que os golpistas usavam “laranjas” para abrir empresas com nomes semelhantes aos de companhias aéreas.

O objetivo era transmitir credibilidade na hora da venda. Além disso, ao menos R$ 200 mil foram movimentados nas contas bancárias do grupo. Os valores estão agora sob medida de sequestro judicial.

RECURSOS ERAM INVESTIDOS EM ANÚNCIOS FRAUDULENTOS

Parte do dinheiro arrecadado era utilizada para financiar mais de 1.500 anúncios em redes sociais, que lucravam indiretamente com o esquema. A polícia identificou vítimas em estados como Ceará, Bahia, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Os indícios apontam que o grupo age desde 2022.

Os investigados vão responder por cinco crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, além de associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 50 anos de prisão, segundo a Polícia Civil.

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