
MARANHÃO, 26 de novembro de 2025 – Durante o Congresso Nacional de Trânsito e Mobilidade, realizado pela Associação Nacional dos Detrans entre 17 e 19 de novembro, em Gramado, um panorama envolvendo o Maranhão ganhou destaque.
Mais de 40% das infrações registradas no estado foram invalidadas por ausência ou ilegibilidade das placas dos veículos flagrados em irregularidades. Esse índice superou 70% em trechos específicos, segundo dados apresentados no evento.
O encontro reuniu gestores públicos, especialistas e pesquisadores do Sistema Nacional de Trânsito para discutir desafios e soluções que fortaleçam as políticas de mobilidade no país.
Entre os participantes estava o substituto da Coordenação de Multas e Educação para o Trânsito, Leonardo Fellipe Domingos da Silva, que integrou um painel sobre avanços e dificuldades da fiscalização eletrônica.
Leonardo apresentou dados consolidados do último ano, indicando que mais de 9 milhões de possíveis infrações foram registradas em rodovias federais. Desse total, cerca de 5 milhões foram descartadas ainda na etapa de pré-autuação.
Ele destacou que as principais causas de invalidação foram placa ilegível ou obstruída, ausência de placa e situações previstas no Código de Trânsito Brasileiro. No Maranhão, Pernambuco, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Goiás, o índice de registros anulados por falhas na identificação superou 40%.
O representante do DNIT ressaltou que esses números comprometem a segurança viária, pois registros sem identificação não geram autuações. Ele apontou que a invalidação ocorre pelo rigor das normas operacionais, e não por falhas técnicas nos equipamentos utilizados no Programa Nacional de Controle de Velocidade.
Outro aspecto abordado foi o aumento das ocorrências envolvendo suspeitas de clonagem de placas. Em 2024, o DNIT recebeu mais de 175 pedidos de cancelamento de multas por esse motivo.







