IMPACTO BILIONÁRIO

PGR propõe reajuste de 24% para servidores do MPU e CNMP

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Projeto de lei da PGR enviado ao Congresso prevê aumento salarial em três parcelas anuais de 8%, entre 2026 e 2028, com impacto estimado superior a R$ 1 bilhão.

BRASÍLIA, 15 de outubro de 2025 – A Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao Congresso Nacional, nesta terça (14), um projeto de lei que propõe reajuste salarial de 24% aos servidores do Ministério Público da União (MPU) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O aumento seria concedido em três parcelas anuais e cumulativas de 8%, com aplicação prevista para 1º de julho de 2026, 2027 e 2028.

A proposta modifica dispositivos da Lei nº 13.316, de 2016, que regula as carreiras das duas instituições.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, o objetivo é recompor parcialmente os vencimentos básicos, cargos em comissão e funções comissionadas, que estão defasados desde o último reajuste concedido ao quadro de servidores.

JUSTIFICATIVAS DO REAJUSTE

Na exposição de motivos, a PGR argumenta que o reajuste busca assegurar condições dignas de trabalho e valorizar os profissionais das carreiras do MPU e do CNMP. Além disso, a medida pretende incentivar a permanência de servidores qualificados e reduzir a defasagem salarial em relação a outras carreiras do serviço público federal.

O texto também ressalta que a proposta segue critérios semelhantes aos adotados pelo Poder Judiciário, que recentemente realizou reestruturação nas carreiras do Executivo.

Gonet reforça que há uma “simetria histórica” entre as carreiras do MPU e do Judiciário, motivo pelo qual o reajuste é considerado necessário para preservar essa equivalência.

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IMPACTO FINANCEIRO

De acordo com a PGR, a perda do poder de compra dos servidores entre fevereiro de 2019 e julho de 2025 é de 24,21%, podendo alcançar 31,36% até junho de 2026, conforme dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O impacto orçamentário do aumento está estimado em R$ 227,8 milhões para 2026, R$ 641,6 milhões em 2027 e R$ 1,06 bilhão em 2028.

A Procuradoria afirma que há disponibilidade orçamentária para absorver os custos, em conformidade com os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e demais regras sobre despesas de pessoal.

O projeto foi encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para apreciação pelo Congresso Nacional.

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