COMERCIALIZAÇÃO

PGR denuncia venda de emendas por três deputados do PL

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PL comercialização
Deputados do PL Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil e Bosco Costa são acusados de liderar esquema criminoso para comercialização indevida de recursos federais.

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, 05 de fevereiro de 2025 – O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do processo em que três deputados federais do PL são investigados por desvio de recursos de emendas parlamentares. A ação foi incluída na pauta de julgamentos da Primeira Turma do STF, após denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a investigação, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE) estavam “no topo” de uma organização criminosa voltada para a negociação de valores.

“Os elementos informativos que a embasam são também robustos. Englobam mensagens trocadas pelos denunciados por meio do aplicativo WhatsApp, depoimentos de testemunhas e vasta documentação apreendida em buscas autorizadas por meio de decisão judicial”, afirma a PGR.

Segundo a denúncia, há elementos que comprovam trocas de mensagens entre Josimar Maranhãozinho e os demais deputados envolvidos, com informações sobre dados bancários para o depósito das vantagens obtidas.

“Numa delas, Josimar demonstra, inclusive, preocupação com o fato de a conta indicada estar em nome de Pastor Gil e de não de terceiro”, escreveu o vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand.

Ainda de acordo com o processo, o trio atuou para a “comercialização” de pelo menos R$ 7 milhões em emendas.

Os denunciados, em defesas prévias, alegaram que a denúncia “sofre de inépcia, pois não descreveria as condutas criminosas, o liame subjetivo entre os denunciados e nem a autoria das emendas parlamentares”.

Os advogados dos três parlamentares sustentaram que a acusação carece de justa causa, uma vez que os elementos informativos que a embasam não seriam suficientes para demonstrar a prática dos crimes imputados. Alguns apontaram cerceamento de defesa por falta de acesso a provas do inquérito.

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lvan

Não tem cabimento ficar refém de um deputado analfabeto liderar o Maranhão só porque ele é um milionário e todo mundo sabe de onde vem a riqueza. Pqp, que país é esse

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