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OPERAÇÃO

PF investiga judiciário de Tocantins após operação no Maranhão

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Operação Judiciário
Após operação 18 Minutos no Maranhão, Polícia Federal investiga corrupção e lavagem de dinheiro no Judiciário do Tocantins.

TOCANTINS, 23 de agosto de 2024 – A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta (23) a Operação Máximus para investigar crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa no Judiciário do Estado do Tocantins.

A operação mobilizou policiais federais em cinco estados: Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal, com o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Além disso, foram impostas medidas cautelares diversas da prisão, como o afastamento de cargos públicos e o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.

As investigações visam apurar a suposta negociação para compra e venda de decisões e atos jurisdicionais, bem como atividades que buscavam lavar o dinheiro obtido das práticas criminosas investigadas.

A operação foi batizada de Máximus em referência ao personagem do filme “Gladiador”, conhecido por sua luta contra a corrupção na cúpula do poder do Império Romano.

MARANHÃO

A operação no Tocantins é similar à “Operação 18 Minutos”, realizada pela Polícia Federal no último dia 14 no Maranhão, também autorizada pelo STJ, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa suspeita de crimes semelhantes no Poder Judiciário maranhense (TJMA).

Na ocasião, foram cumpridos 55 mandados de busca e apreensão nos estados do Maranhão, Pará e Rio de Janeiro.

A operação maranhense envolveu desembargadores do TJMA, com quatro deles sendo afastados, além de juízes, ex-juízes, servidores e advogados.

Medidas cautelares também foram determinadas, incluindo o afastamento de cargos públicos, o sequestro e a indisponibilidade de bens, e o monitoramento eletrônico dos envolvidos.

As investigações sugerem que a organização criminosa manipulava processos no TJMA para obter vantagens financeiras.

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