MINAS GERAIS, 11 de junho de 2024 – A Polícia Federal concluiu um segundo inquérito sobre o atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido em setembro de 2018, durante um evento de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais. A investigação reafirma que Adélio Bispo, já condenado e preso, agiu sozinho no ataque.
Adélio Bispo, que sofre de doença mental, foi considerado o único autor do atentado, sem participação de cúmplices ou mandantes. Bolsonaro foi gravemente ferido e levado às pressas para a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde passou por cirurgias de emergência.
Desde o ataque, o ex-presidente tem enfrentado sequelas e problemas intestinais, necessitando de múltiplas intervenções cirúrgicas.
Durante as novas diligências, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão para reanalisar equipamentos eletrônicos e documentos. Embora tenham sido descobertos outros possíveis delitos relacionados a um dos advogados de defesa de Adélio, não houve conexão com o atentado em si.
A reabertura do caso foi solicitada pelo Ministério Público Federal (MPF) ainda durante o governo Bolsonaro. O resultado do segundo inquérito foi o mesmo da primeira investigação: Adélio agiu por conta própria.
Com base nas conclusões, o MPF pediu o arquivamento do caso, já que não há outras pessoas a serem indiciadas.