Editorial

O caso Suzy…

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Imagine que o seu filho de 9 anos, um garoto querido pela comunidade, é violentado e asfixiado até à morte por um vizinho. Vizinho esse que depois de conviver com o cadáver durante dois dias o larga na soleira de sua casa, já quase em estado de decomposição.

Tente superar o trauma, a dor de ver um filho partir da pior forma possível, o sentimento de culpa e de agonia por ter sido incapaz de o proteger, e some a isso a revolta de ver o responsável de perfeita saúde, sendo protegido numa prisão, com a vida toda pela frente.

Agora junte os destroços de uma vida, engula toda essa dor, essa memória, liga a televisão, e se depare com a maior rede televisiva nacional pintando o demônio dos seus pesadelos como uma alma delicada que precisa do SEU apoio, pois se sente só. A solidão DELE é suposto comover VOCÊ.

Aí olha ao redor e vê crianças sendo induzidas a escrever cartas de carinho e amor ao assassino do seu filho. Corações, borboletas, mensagens de ânimo e de esperança. Crianças sendo ativamente incentivadas a TROCAR CORRESPONDÊNCIA com um pedófilo infanticida.

Veja vaquinhas sendo promovidas para levar até ele “um amor”, com o qual ele possa satisfazer os seus apetites sexuais. Que não foram suficientemente satisfeitos com o seu filho (e os filhos de outros).

Veja o povo se comovendo com a trágica história de Suzy, o pedófilo assassino que só queria ter companhia, e nem tem ninguém para transar.

Sinta o abraço de “compaixão” de Drauzio Varella e deixe-se comover!

Como você se sente? Explodindo de revolta certamente, com vontade de se matar.

Agora, assista meio mundo tentando justificar, e elevar tal gesto à condição de santidade. E alguns inclusive o equiparando ao próprio JESUS CRISTO (não foram poucos). A “santidade” de se compadecer com a monstruosidade.

Nem sequer pelo monstro se sentir arrependido, mas apenas porque o monstro se sente sozinho. ELE NÃO QUER O SEU PERDÃO, ELE QUER A SUA COMPANHIA.

É daquelas coisas em que realmente, não há palavras para exprimir o grau de deformidade moral, espiritual, intelectual, que você precisa ter, para justificar.

As acrobacias que estão sendo feitas em redor a esse caso, dariam outro texto em si mesmas, cada uma mais insana e demente que a outra e todas elas tentando tapar o sol com a peneira. Ou neste caso: tapar as trevas.

Drauzio por exemplo argumenta que enquanto médico não seria ético “olhar ao crime do qual está sendo acusado”. No entanto, no mesmo documentário, mencionou o crime do qual outro detento foi acusado. Violou a sua ética? Só se informa acerca de alguns? Cadê a igualdade de tratamento?

E qual foi o procedimento médico que ele foi realizar? Uma campanha de solidariedade para com a solidão de um infanticida estuprador pedófilo? Isso é um ato médico?

É lógico que sabia, é lógico que lhe chegou ao conhecimento, e incitar à conivência e simpatia pelos piores elementos da sociedade, tal como incitar a intolerância pelos justos, é tudo o que essa “elite atual” sabe fazer.

A “elite dos infernos”, moralmente podre e mentalmente corrupta.

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