
MARANHÃO, 25 de setembro de 2025 – O líder do governo na Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Neto Evangelista (União), cobrou compostura e autocontrole dos parlamentares da oposição durante a sessão desta quinta (25).
“Eu acho que qualquer discussão aqui é importante. Agora, tragam ao nível de que este Parlamento necessita, tragam ao nível que os eleitores de Vossas Excelências, que os colocaram aqui, esperam”, observou.
Ele repreendeu o uso de palavras de baixo calão em discursos contra o governador Carlos Brandão (PSB).
“Vossas Excelências perdem a razão no momento que saem da linha. Se não têm inteligência emocional para discutir temas importantes para o Maranhão, não subam à tribuna, se resguardem ao direito de permanecerem calados, porque esse debate não ajuda”, afirmou, de forma incisiva.
Evangelista afirmou que a postura dos oposicionistas apequena o Parlamento e prejudica o debate de temas importantes para o estado.
“Eu fico imaginando as pessoas assistindo ao YouTube, à TV Assembleia, e olha a postura de um deputado na tribuna da Assembleia Legislativa, chamando um chefe de governo de palavras de baixo calão”, destacou.
CONTEXTO DA DISCUSSÃO
A reclamação do líder governista ocorreu durante o pronunciamento do deputado Carlos Lula, que criticou o veto do governador a um projeto do deputado Júlio Mendonça. O projeto autorizava a estadualização de uma estrada vicinal que liga Viana a Pedro do Rosário.
Carlos Lula e outros deputados alegaram que projetos idênticos de parlamentares governistas foram sancionados, acusando Brandão de tratar a oposição de forma diferenciada e discriminatória.
Na oportunidade, os parlamentares oposicionistas utilizaram a tribuna para enumerar suas críticas. Eles citaram leis estaduais de autoria da deputada Andreia Martins Rezende e do próprio Neto Evangelista que estadualizaram estradas em outras regiões.
Por isso, questionaram as razões jurídicas para o veto ao projeto de Mendonça, classificando os argumentos do governo como “mentirosos” e “vagabundos”. Além disso, acusaram o governador de abandonar a Baixada Maranhense.
Já Carlos Lula usou o termo “burro” ao se dirigir ao governador.







