MARANHÃO, 22 de fevereiro de 2025 – No Maranhão, 79% da população é formada por negros, totalizando 5,4 milhões de pessoas autodeclaradas. Serrano do Maranhão é o município com maior proporção de negros (97,2%), enquanto São Luís concentra o maior número absoluto (761,1 mil).
Os dados são do Boletim Social sobre o perfil da população negra, divulgado pelo Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc).
No Brasil, 55,5% da população é negra, totalizando 112,7 milhões de pessoas em 2022. O levantamento foi apresentado na Secretaria de Estado da Transparência e Controle (STC) e abordou temas como educação, mercado de trabalho, segurança e saúde da população negra.
Entre 2012 e 2024, a média de anos de estudo entre negros maranhenses subiu de 6,3 para 8,3 anos. A taxa de analfabetismo caiu de 19,3% para 12% no período. No entanto, apenas 10,5% dos negros concluíram o ensino superior.
Em 2023, 91,7% dos negros maranhenses estavam empregados, com crescimento na participação em setores que exigem maior qualificação. A renda da população negra aumentou 24,5% entre 2012 e 2023, mas ainda é 44,6% menor que a de não negros.
O rendimento domiciliar per capita dos negros cresceu 34% entre 2012 e 2023, reduzindo a taxa de pobreza em 12 pontos percentuais e a extrema pobreza em 8,4 pontos percentuais. Ainda assim, negros representam 89,4% dos beneficiários do Bolsa Família no estado.
Em 2023, a taxa de homicídios entre negros no Maranhão foi de 29,8 por 100 mil habitantes, enquanto entre não negros foi de 17,4. O estado ocupa a 9ª posição com menor risco relativo de homicídios contra negros no país.
A realização de consultas pré-natal entre mulheres negras aumentou, mas desafios persistem. Em 2023, 76,9% dos óbitos maternos entre negras foram causados por complicações obstétricas diretas.
Uma resposta
79% o IBGE lacrou? O IBGE diz que: No que se refere ao recorte por cor/raça, a maior parte da população maranhense se identifica como parda (66,4%), seguida por pessoas que se autodeclaram brancas (20,1%).
por menos de 4 por cento esses sessenta ficam pretos? A coisa mais difícil é ver um negro no nosso estado, e quando se ver já são gente de outras gerações cujo descendentes são todos pardos a ponto de serem considerados brancos pelo conceito estadunidense.