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Não dá para ser cristão e socialista

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Ideologias que defendem a redenção por meio da política devem ser rejeitadas

Ao longo dos últimos anos, há um número crescente de cristãos, principalmente jovens, alvos da teologia liberal e defendendo pontos de vista absurdos em relação ao evangelho.

Ganhando adeptos também fora das igrejas, sobretudo entre artistas e políticos de esquerda, esses teólogos e supostos pastores apregoam um Cristo revolucionário, político, oprimido pelo Império Romano e socialista.

No entanto, um olhar mais apurado e honesto das Sagradas Escrituras e das principais obras da esquerda é capaz de mostrar a incompatibilidade entre o evangelho e as ideologias de esquerda.

Quem já leu as obras de Karl Marx e de seus discípulos sabe que, para eles, a origem de todos os problemas no mundo são por conta da propriedade privada, que promove as desigualdades econômicas e a exploração por meio do capital. Mas isso é o oposto do que é dito na Bíblia. Ao ler o livro de Gênesis, é fácil perceber que, antes do pecado de Adão e Eva, o mundo vivia em perfeita harmonia e que esta foi quebrada graças à desobediência do casal às ordens divinas.

Se, quanto à origem dos problemas no mundo, o cristianismo e as ideologias de esquerda divergem, não é diferente em relação às soluções. Enquanto o socialismo quer uma revolução armada ou cultural, o cristianismo afirma que o mundo só voltará a uma perfeita ordem quando Jesus Cristo voltar e restaurar todas as coisas.

O socialismo tem a esperança no material. Já o cristianismo no espiritual. Enquanto o primeiro quer redimir o mundo por meio de uma revolução cultural e ideológica. O segundo prega a transformação por meio do arrependimento da prática de pecados e da comunhão com Deus.

Talvez você tenha atentado para o fato de que o socialismo nada mais é do que uma religião secular, pois ele tem uma série de elementos que os credos possuem: determina a origem do mal, fala em remissão e tem a promessa da restauração de todas as coisas.

Portanto, o socialismo nada mais é do que um inimigo do cristianismo, pois tira de Jesus o status de figura salvadora pelo seu sacrifício na cruz para pôr em seu lugar a redenção do mundo por meio da política.

Essa ideologia nada mais é do que o espírito do anticristo. Parafraseando o que João disse em sua primeira epístola, no capítulo 4, versículo 2: todo aquele que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus. Então, se alguma ideologia nega a natureza redentiva de Cristo (algo que só é possível porque Ele, mesmo sendo divino, veio a terra como ser humano, em um corpo humano) e dá o status de salvação a outra coisa, outra pessoa, outro grupo ou outra ideologia, ela tem o espírito do anticristo.

*Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.

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