
O povo resolveu dizer “não” para a ditadura cubana neste domingo. Após a falência do sistema de saúde do país, a destruição da já debilitada economia por lockdowns severos e a falta de comida, milhares de pessoas saíram às ruas de várias cidades cubanas para pedir o fim do regime de extrema esquerda.
O primeiro-secretário do Partido Comunista do país, Miguel Díaz-Canel, convocou tropas e milícias para reprimir os protestos. “Estamos convocando todos os revolucionários, todos os comunistas, a irem às ruas onde existirem esforços para produzir essas provocações”, anunciou.
Além da repressão com violência física, o governo também cortou os sinais de internet e telefone do país. Apesar da tentativa de impedir a circulação de informações, registros de prisões, espancamentos e detenção de jornalistas já foram divulgados.
Cuba vive uma ditadura sanguinária que já exterminou mais de 100 mil pessoas ao longo dos últimos 70 anos. A violência do regime é tão volumosa que, mesmo com as constantes de tentativas de fuga do país, esse tipo de protesto é raro.