
BRASÍLIA, 05 de maio de 2025 – O Ministério do Trabalho, sob o comando do ex-sindicalista Luiz Marinho, decidiu que algumas ONGs merecem atenção especial em 2024 – especialmente as que têm conexões políticas estratégicas.
Os repasses a organizações não governamentais quintuplicaram neste ano, com destaque para entidades vinculadas a aliados do governo e a antigas bases sindicais. A Folha de S.Paulo revelou que três delas concentram R$ 79 milhões em recursos públicos.
A Unisol, central de cooperativas presidida por um ex-dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (onde Marinho foi líder), recebeu R$ 17,6 milhões – um aumento de 319% em relação aos valores históricos.
Curiosamente, o contrato mais vultoso (R$ 15,8 milhões) foi para atuar em Roraima, organizando catadores e limpando lixo em terras indígenas. A escolha parece ter sido tão técnica quanto a geografia de São Bernardo do Campo, cidade-sede da entidade.
Enquanto isso, outras ONGs abocanhavam milhões, mas nem todas conseguiram manter a discrição. O Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social, que recebeu R$ 25,9 milhões, foi declarado inidôneo pela Controladoria-Geral da União (CGU) por falta de transparência.
Já o Instituto Brasil Digital, campeão de repasses (R$ 36,1 milhões), está sob investigação por supostas irregularidades em quatro contratos.
O Ministério do Trabalho, é claro, garante que tudo foi feito dentro dos conformes – assim como as emendas parlamentares que bancaram R$ 60,6 milhões dos maiores convênios.
Uma coincidência, certamente, que tantos recursos tenham fluído justamente para entidades com laços sindicais ou políticas convenientes.
Uma resposta
Será que este País sobreviverá a tantos assaltos praticados por esta quadrilha “Lula-Petismo” colocada na Presidência pelo STF/TSE? Tenho dúvidas…