
SÃO BENEDITO DO RIO PRETO, 25 de setembro de 2025 – O Ministério Público Eleitoral (MPE) requisitou a cassação dos mandatos do prefeito Wallas Gonçalves Rocha e da vice-prefeita Débora Heilmann Mesquita, de São Benedito do Rio Preto (MA).
O órgão também pleiteou a inelegibilidade do prefeito por oito anos. A ação judicial foi movida pela coligação opositora “União e Reconstrução”, que alega uso irregular de recursos do Fundeb na campanha eleitoral de 2020.
Conforme o promotor José Orlando Silva Filho, investigações apontam repasses irregulares superiores a R$ 13,5 milhões. De acordo com a promotoria, os valores beneficiaram blogueiros, vereadores, candidatos e familiares do prefeito sem a devida comprovação de serviços.
Dessa forma, extratos bancários do Fundeb indicariam pagamentos a pessoas sem vínculo formal com a prefeitura, mas com ligações políticas ao gestor.
A defesa dos administradores contesta as acusações e afirma a legitimidade dos pagamentos, vinculando-os a servidores e prestadores de serviços da Secretaria de Educação.
Além disso, os advogados alegam falhas processuais e solicitaram a impugnação de testemunhas da acusação. No entanto, o MPE considera as provas documentais e testemunhais consistentes para sustentar o pedido.
O pedido de cassação da vice-prefeita, mesmo sem indícios de participação direta, segue a exigência legal de litisconsórcio.







