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Maranhenses permanecem presos na Venezuela há mais de um ano

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Maranhenses permanecem presos na Venezuela há mais de um ano. Comissão da Alema debate ações para libertação de trabalhadores

VENEZUELA, 29 de novembro de 2024 – A Comissão de Direitos Humanos da Alema discutiu nesta quinta (28) a situação de 16 maranhenses detidos na Venezuela desde outubro de 2023, enfrentando maus-tratos e acusações controversas.

Reunidos na Sala das Comissões, os deputados ouviram relatos alarmantes sobre as condições enfrentadas pelos detidos no presídio Guayparo, em Porto Ordaz. Segundo o deputado Ricardo Arruda (MDB), os presos sofrem maus-tratos, doenças e, no caso de uma mulher, abuso sexual.

O advogado Mário Lima Barros Neto, em videoconferência, detalhou as negociações com o Judiciário d Venezuela e enfatizou a ilegalidade das prisões. Documentos apresentados pela defesa comprovam a regularidade do trabalho dos detidos, mas a juíza responsável alegou falta de autonomia para liberá-los.

Entre os detidos estão moradores de Brejo de Areia, Vitorino Freire e Boa Vista. Eles gravaram um vídeo pedindo ao presidente Lula que interceda no caso. Familiares também relataram outras acusações descartadas pela polícia investigativa local.

Diante da gravidade, os deputados decidiram intensificar esforços junto ao Ministério das Relações Exteriores, ao Congresso Nacional e a órgãos internacionais para buscar a libertação.

“Não podemos tolerar essa situação”, declarou Ricardo Arruda.

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