
MARANHÃO, 03 de dezembro de 2025 – A família de Francisco Elton Araújo, de 23 anos, recebeu um comunicado oficial da Embaixada do Brasil em Kiev que informou sobre o desaparecimento do fuzileiro naval durante sua participação em uma missão militar no leste europeu. Os parentes vivem apreensão desde que foram notificados sobre o sumiço do jovem no final de novembro.
O ministro-conselheiro Kaiser Araújo lamentou o desaparecimento do jovem maranhense e informou que a notificação foi enviada na segunda (1º). Os diplomatas aguardavam informações das Forças Armadas da Ucrânia, por isso, a família só soube do ocorrido agora.
O ministro-conselheiro afirmou que cobraria das autoridades militares um contato direto com os parentes de Francisco, para que o esclarecimento dos fatos não se restrinja ao canal diplomático.
O que aconteceu foi o desaparecimento do fuzileiro naval maranhense Francisco Elton Araújo durante uma missão militar na Ucrânia, informado à família pela Embaixada do Brasil em Kiev, no dia 1º de dezembro, gerando grande apreensão.
O jovem viajou em maio para atuar no conflito ucraniano, pois um recrutador brasileiro o convidou para a operação. A família somente soube da participação na missão quando o jovem já estava na Polônia, país vizinho.
Um soldado que retornou da mesma missão afirmou que Francisco possivelmente teria falecido em combate. Por isso, a família do jovem maranhense solicitou a confirmação da morte para a Embaixada, mas até o momento não obteve resposta oficial.
Amigos e parentes prestaram homenagens a Francisco nas redes sociais, destacando a saudade e a preocupação com o fuzileiro naval.
O governo brasileiro confirmou ter sido notificado sobre o desaparecimento do militar em combate pelas autoridades ucranianas. Além disso, o Itamaraty afirmou que a Embaixada do Brasil em Kiev está prestando assistência consular à família do fuzileiro naval, seguindo os protocolos previstos nas legislações nacional e internacional.
O órgão ressaltou, também, que a assistência consular possui especificidades em casos envolvendo brasileiros que se alistam em forças armadas de outros países.
Portanto, o Itamaraty destacou as obrigações assumidas pelo cidadão no ato de alistamento e o contexto da zona de guerra.
O Ministério das Relações Exteriores alegou que não possui estatísticas sobre brasileiros engajados em conflitos internacionais, pois o alistamento em forças estrangeiras é um ato pessoal que independe de autorização ou ciência do governo.







