
MARANHÃO, 23 de novembro de 2023 – A mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo IBGE nesta quarta (22), revela que o Maranhão assumiu a liderança no cenário nacional quando se trata de trabalho informal, atingindo uma taxa alarmante de 57,3%.
Essa realidade coloca o estado em destaque, junto com o Pará (57,1%) e o Amazonas (55,0%), destacando-se como os locais com as taxas mais elevadas de emprego sem vínculo empregatício.
O trabalho informal, caracterizado pela ausência de vínculo empregatício formal, representa uma fatia significativa da força de trabalho brasileira, totalizando 39,1% da população. Os números expressivos do Maranhão, entretanto, apontam para uma realidade mais desafiadora no contexto local.
A pesquisa também aborda a taxa de subutilização, indicando a porcentagem de pessoas que gostariam de trabalhar mais. A média nacional é de 17,6%, mas há disparidades regionais significativas. No Piauí, essa taxa atinge 38,4%, enquanto em Rondônia, cai para 5,3%.
No terceiro trimestre de 2023, a pesquisa identificou que 1,8 milhão de pessoas estavam em busca de trabalho por dois anos ou mais. Esse número representa uma redução de 28,2% em relação ao mesmo período de 2022, sugerindo uma dinâmica no mercado de trabalho ao longo do último ano.
No que diz respeito aos rendimentos, o estudo aponta um crescimento. O rendimento médio real mensal habitual, que era de R$2.862 no mesmo trimestre de 2022, e R$2.933 no trimestre anterior, alcançou R$2.982.