PERIGO INVISÍVEL

Maranhão registra mais de 9 mil novos casos de HIV em 3 anos

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Maranhão HIV
Maranhão contabiliza infecções, gestantes diagnosticadas e mortes entre 2022 e 2025, reforçando a necessidade de prevenção, testagem e tratamento imediato.

MARANHÃO, 04 de dezembro de 2025 – O Maranhão registrou 9.049 novos casos de HIV entre 2022 e 2025, além de 3.284 diagnósticos de aids, 782 gestantes vivendo com o vírus e 1.405 mortes relacionadas, conforme dados oficiais que reforçam a urgência de ampliar ações de prevenção.

Em 2024, o Maranhão identificou 2.568 novos casos de HIV, 629 ocorrências de aids, 201 gestantes diagnosticadas e 358 óbitos, enquanto até outubro de 2025 foram contabilizados 1.414 novos registros, 124 grávidas vivendo com HIV e 265 mortes decorrentes.

Os serviços de saúde orientam que a prevenção depende de estratégias combinadas, incluindo o uso regular de preservativos, testagem periódica e acesso à Profilaxia Pré-Exposição e à Profilaxia Pós-Exposição, indicadas conforme o risco de contaminação.

A PEP deve ser iniciada em até 72 horas após a exposição e está disponível gratuitamente em CTAs e SAEs, onde o paciente é testado, acolhido e recebe orientações adequadas para reduzir o risco de infecção pelo vírus.

Especialistas também reforçam a importância das vacinas contra HPV e hepatite B como parte do cuidado preventivo, destacando que o diagnóstico precoce favorece intervenções rápidas e evita agravamentos associados ao HIV.

O tratamento deve começar imediatamente após o diagnóstico e pode ser realizado nos Serviços de Atenção Especializada ou nos Centros de Testagem e Aconselhamento, com terapias simplificadas que geralmente utilizam dois comprimidos diários.

Apesar dos avanços, o estigma continua sendo um dos principais obstáculos, pois muitas pessoas evitam buscar atendimento ou retirar medicamentos, o que compromete a adesão e favorece a evolução do HIV para o estágio de aids.

O objetivo central da terapia é atingir carga viral indetectável, condição que impede a transmissão e assegura qualidade de vida, permitindo que a pessoa mantenha atividades sociais, afetivas e profissionais sem restrições impostas pelo vírus.

Profissionais de saúde enfatizam que prevenir, testar e tratar compõem os pilares do enfrentamento ao HIV, destacando que a informação correta reduz o medo, estimula a busca por atendimento e amplia as chances de controlar a infecção.

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