
Na cidade de Imperatriz, no Maranhão, diversos revendedores anunciaram o fim parcial do estoque de gás de cozinha. O produto parou de ser vendido. Problemas de logística da Petrobrás impediu a empresa de abastecer os pontos de revendas da cidade.
O atraso no serviço de entregas tornou o produto escasso. Com isso, o valor do gás de cozinha pode sofrer acréscimo. Moradores temem um novo aumento. Neste mês, a Petrobras reajustou os preços do GLP: saiu de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um aumento de 16%. Com isso, o botijão de 13 kg passou a custar, em média, R$ 58,21 para as distribuidoras.
Em Imperatriz, o processo de envasamento está agendando para esta quinta (24). Porém, cerca de vinte caminhões, responsáveis pela distribuição do gás de cozinha nos estados do Maranhão, Pará e Tocantins, aguardam a retomada dos trabalhos. A venda do produto foi afetada pela quantidade insuficiente de gás ofertada nos portos de São Luís e Belém, considerada inferior à quantidade necessária para carregamento médio de treze a quinze mil botijões, distribuídos diariamente em Imperatriz.
Na tentativa de segurar a alta de preços ao consumidor, no dia 9 de março, a Receita Federal zerou as alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins sobre o botijão de gás de cozinha de 13 kg de uso doméstico. A medida incide sobre a importação e a receita de comercialização do produto.