MEIO AMBIENTE

Maranhão recebe nota zero em sustentabilidade ambiental

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Maranhão é classificado como o pior estado em sustentabilidade ambiental, apontando falhas na coleta, reciclagem e tratamento de esgoto.

MARANHÃO, 22 de janeiro de 2024 – O Maranhão recebeu nota zero em relação à sustentabilidade ambiental, conforme aponta o mais recente Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

O estado ocupou a última posição, que aponta problemas na gestão de resíduos e serviços urbanos.

Dentre as principais razões que contribuíram para a classificação desfavorável, destacam-se deficiências na coleta seletiva, reciclagem e destinação do lixo.

Além disso, a falta de tratamento adequado de esgotos e a ineficiência dos serviços urbanos agravaram a situação, consolidando o Maranhão como o pior colocado no ranking de sustentabilidade ambiental entre os estados brasileiros.

Um dos indicadores alarmantes é o tratamento de esgoto em São Luís, onde apenas 30% dos resíduos são devidamente processados.

A maioria esmagadora dos municípios maranhenses não está em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, deixando de implementar práticas básicas, como a coleta seletiva do lixo.

O resultado desse descaso é visível em montanhas de lixo acumulado, especialmente nas periferias de grandes e médias cidades, assim como nas ‘línguas negras’ que frequentemente poluem as praias da capital maranhense.

A falta de tratamento adequado para os resíduos também tem consequências diretas no ecossistema marinho, com impacto na balneabilidade das praias.

Sem o devido tratamento, os resíduos são despejados diretamente no mar, comprometendo a qualidade das águas e colocando em risco a saúde daqueles que se aventuram a nadar em áreas impróprias.

Diante desses resultados, o Governo do Maranhão argumentou que houve falhas na análise realizada pela empresa responsável pelo levantamento.

Joabson Júnior, secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), afirmou ao portal G1 que a administração estadual pretende “oficiar e notificar a empresa, para ter um retorno sobre por que esses dados não foram usados no ranking”.

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