LUCRO CONCENTRADO

Maranhão fecha semestre com superávit de US$ 495,3 milhões

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Maranhão economia
Maranhão exportou US$ 2,5 bilhões entre janeiro e junho de 2025; soja, alumínio e celulose lideram a pauta exportadora, com China como principal destino.

MARANHÃO, 17 de julho de 2025 – O Maranhão encerrou o primeiro semestre de 2025 com superávit de US$ 495,3 milhões na balança comercial. O saldo positivo foi impulsionado por exportações que somaram US$ 2,5 bilhões, frente a importações de pouco mais de US$ 2 bilhões, segundo dados do COMEXSTAT/MDIC, analisados pelo Observatório da Indústria da FIEMA.

Entre abril e junho, as exportações maranhenses atingiram US$ 1,4 bilhão. Apesar de uma queda de 6% em comparação ao mesmo período de 2024, o estado ampliou sua participação nas exportações do Nordeste, passando de 20% para 23,8%, e consolidou-se como o segundo maior exportador da região.

SOJA LIDERA PAUTA DE EXPORTAÇÃO

A pauta exportadora segue concentrada em poucos itens. A soja liderou no segundo trimestre, com US$ 740,3 milhões, o equivalente a 50,9% do total exportado. Em seguida, vieram alumina e alumínio (US$ 311,4 milhões – 21,4%) e celulose (US$ 202 milhões – 13,9%).

Produtos como ouro bruto e minérios de ferro também integraram a lista de exportações, embora o minério de ferro tenha apresentado queda de 46% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

CHINA MANTÉM LIDERANÇA COMO DESTINO

A China foi o principal destino das exportações maranhenses entre abril e junho, com US$ 612,5 milhões, representando 42,1% do total, com destaque para a soja. O Canadá ficou em segundo lugar, com US$ 271,5 milhões, impulsionado pela demanda por alumínio. Os Estados Unidos importaram US$ 128 milhões, com foco em celulose.

No mesmo período, o Maranhão importou US$ 1,1 bilhão, ocupando a terceira colocação entre os estados nordestinos. O volume representa aumento de 17,3% em relação ao segundo trimestre de 2024.

A principal categoria importada foi “óleos de petróleo ou minerais betuminosos”, com US$ 654,1 milhões, o equivalente a 59,2% da pauta de importações. Os Estados Unidos lideraram como país de origem, com US$ 533,2 milhões (48,3%).

Na sequência, vieram Rússia, com US$ 233,4 milhões, além de Egito e China. O crescimento das importações reflete a demanda por insumos energéticos, com destaque para combustíveis fósseis.

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