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Maranhão é recordista em obras paradas, segundo levantamento

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Obras Maranhão
O Maranhão lidera levantamento do TCU sobre em obras paralisadas, muitas delas contratadas ao longo de várias gestões.

MARANHÃO, 04 de janeiro de 2024 – O relatório divulgado pela Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde, expôs um aumento de quase 50% no número de mortes de ianomâmis em 2023, totalizando 308 óbitos em comparação aos 209 registrados em 2022. Os dados incluem informações até novembro de 2023.

A situação ganhou destaque no governo Bolsonaro, quando o presidente Lula acusou a gestão de “genocídio” contra os indígenas na Terra Indígena Ianomâmi, localizada em Roraima, na Região Norte do Brasil.

As investigações foram iniciadas após a divulgação de fotos impactantes que retratavam indígenas extremamente magros e desnutridos.

Em resposta, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, solicitou à Polícia Federal uma investigação sobre membros do governo Bolsonaro, suspeitos de crimes como omissão de socorro e genocídio.

O inquérito tramita sob sigilo, com ampliação determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso.

O relatório da Sesai destaca que, em 2023, 162 crianças ianomâmis de zero a quatro anos perderam a vida, representando 52,5% do total de mortes. Além disso, 104 bebês com até um ano, um terço do total, foram vítimas.

As principais causas de morte incluem doenças respiratórias, causas externas e doenças infecciosas, mas o relatório não menciona desnutrição.

Comparando os números, o relatório revela que o número de mortes de bebês ianomâmis com até um ano no governo Lula ultrapassou a média dos cinco anos anteriores. De 2018 a 2022, a média anual foi de 101 crianças, totalizando 505 óbitos nesse período.

O Governo Federal, até o momento, não respondeu ao pedido de entrevista do Oeste, que questionou as razões por trás do aumento das mortes de ianomâmis em 2023.

O relatório do Ministério da Saúde destaca algumas ações realizadas, como a entrega de 30 toneladas de alimentos, a aplicação de 60 mil doses de vacinas e os atendimentos prioritários a doenças respiratórias, picadas de cobra e malária na região da Terra Indígena Ianomâmi, que tem seu acesso restrito desde que foi decretada emergência sanitária no governo Lula.

A região abrange 9,6 milhões de hectares no Brasil e mais 8,2 milhões de hectares na Venezuela, com uma população de 31 mil indígenas, sendo 85% da etnia ianomâmi, conforme a Sesai.

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