
MARANHÃO, 22 de maio de 2024 – O Maranhão figura entre os estados com os piores índices de emprego formal no Brasil, de acordo com a mais recente edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD) do IBGE.
O levantamento revela que apenas 52% dos trabalhadores maranhenses possuem carteira assinada. O estado também lidera a taxa de informalidade no país, com 57,5% dos trabalhadores sem registro formal.
Além do Maranhão, outros estados nordestinos apresentam resultados negativos. No Piauí, o percentual de empregados com carteira assinada é de 49,4%, e no Ceará, 54,9%.
A pesquisa do IBGE também destaca a situação crítica do desemprego no Nordeste. Após uma leve melhora no final do ano passado e início de 2024, o primeiro trimestre registrou altas taxas de desocupação, especialmente na Bahia (14%) e em Pernambuco (12,4%), que lideram o ranking nacional de desemprego.
O estudo indica que todos os estados do Nordeste apresentaram taxas de desemprego superiores à média nacional, que é de 7,9%. No período analisado, o Piauí e Sergipe registraram uma taxa de 10%, seguidos por Alagoas e Paraíba, ambos com 9,9%, Rio Grande do Norte com 9,6%, Ceará com 8,6% e Maranhão com 8,4%.