
BRASÍLIA, 30 de dezembro de 2025 – O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma cartilha para influenciadores sobre comunicação política nas redes sociais nesta segunda (29). O manual de mais de 90 páginas visa reduzir riscos legais para ativistas digitais que defendem o presidente Lula.
A iniciativa partiu de uma demanda dos próprios militantes do PT, que relataram dúvidas e processos judiciais devido a publicações on-line.
O documento faz um alerta específico sobre o uso de termos como “fascista”, “genocida” e “corrupto”. Conforme a cartilha, essas expressões só devem ser usadas quando houver uma condenação judicial prévia.
Isso acontece porque os dois últimos termos remetem a crimes, enquanto “fascista” é considerado mais opinativo. No entanto, todos eles podem gerar ações na Justiça contra o influenciador que os utilizar.
Além disso, o manual dedica um capítulo inteiro à publicação de vídeos. A orientação principal é focar no fato político e não na vida pessoal dos indivíduos filmados.
Para isso, o militante deve avaliar se a gravação ocorreu em local público, se expõe uma coletividade ou pessoa específica e se há presença de crianças ou situações constrangedoras.
O texto também recomenda que os ativistas mantenham registros de suas publicações, como links e capturas de tela. Este procedimento serve como uma forma de comprovar o contexto de crítica política perante questionamentos judiciais.







