BRASÍLIA, 28 de novembro de 2023 – O presidente Lula, ao indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF), marca o feito de ser o primeiro presidente brasileiro a diminuir a representação feminina na Corte.
Apesar das promessas anteriores que destacavam o protagonismo feminino em seu governo, Lula optou por nomear dois homens, Cristiano Zanin e, agora, Flávio Dino, nas últimas oportunidades de indicação para o STF durante seu terceiro mandato.
As duas recentes indicações poderiam ter sido oportunidades para reforçar o compromisso com a representatividade feminina, mas a escolha por homens mostra a influência do jogo político na tomada de decisões.
A tendência de redução da presença feminina não é exclusiva do STF. Em apenas 11 meses de gestão, Lula tem substituído mulheres por homens em cargos de confiança.
Ministras como Daniela Carneiro (Turismo), Ana Moser (Esporte) e Rita Serrano (presidente da Caixa Econômica Federal) viram seus lugares serem ocupados por homens, como Celso Sabino de Oliveira, o ministro dos Esportes e Carlos Vieira Fernandes, respectivamente.
O caso de Rita Serrano ilustra a dinâmica política em jogo, tornando-se uma moeda de troca entre Lula e Arthur Lira (PP-AL). A oferta do comando da Caixa ao presidente da Câmara visava obter apoio para medidas de ampliação da arrecadação do governo.
Outro alvo em potencial para a substituição de uma mulher por um aliado de Lira é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), atualmente liderado por Fernanda Pacobahyba.
Uma resposta
Esse DESGRAÇADO, voltou a cena do crime, como dizia o hipócrita do Alckmin…só Deus sabe como, mas ninguém foge aos olhos dele …TODA VERDADE APARECERÁ.