
BRASIL, 29 de julho de 2025 – Rodrigo Felício, conhecido como Tiquinho de Limeira, um dos principais líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), continua dirigindo atividades criminosas mesmo após 12 anos preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Presidente Venceslau (SP).
O Ministério Público apurou que ele movimentou quase R$ 1 milhão em uma única conta bancária e US$ 100 mil em espécie, tudo sob seu comando.
As ordens de Tiquinho eram repassadas por meio de cartas manuscritas, chamadas “salves”, entregues por sua esposa, Maria Fernanda Antunes Martins, a Gordinha, durante visitas ao presídio.
Em março de 2023, ela foi flagrada com quatro folhas de instruções destinadas a comparsas como Alex Araújo Claudino (Frango) e Willian Ali Srour (Gordo). As transações eram discutidas via WhatsApp, usando códigos como “Bob” para maconha e “peixe” para cocaína.
ESTRUTURA EM FORMATO DE CONSÓRCIO
Os traficantes do PCC liderados por Tiquinho atuavam em Limeira em um esquema semelhante a um consórcio, adquirindo drogas em grande quantidade para reduzir custos. Frango era responsável por coletar e distribuir o dinheiro, enquanto Gordo cuidava da contabilidade.
Outro investigado, Edson Calixto da Silva Maximiliano (Bozão), teria oferecido seis “biqueiras” por R$ 2 milhões antes de tentar fugir da região.
PRISÕES E FORAGIDO
Atualmente, todos os envolvidos estão presos, exceto Frango, que segue foragido. A investigação destacou a capacidade de Tiquinho de manter controle sobre operações externas mesmo em um presídio de segurança máxima, evidenciando falhas no sistema carcerário.







