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Justiça concede prisão domiciliar a vereadores de Turilândia

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Decisão da Justiça do Maranhão substituiu a prisão preventiva por domiciliar durante audiência de custódia, após parlamentares se entregarem à polícia.

TURILÂNDIA, 27 de dezembro de 2025 – A Justiça do Maranhão converteu nesta quinta (25) a prisão preventiva em domiciliar dos vereadores de Turilândia, no interior do estado. A medida alcançou cinco parlamentares que se apresentaram espontaneamente à polícia e foram levados à Unidade Prisional de Pinheiro, onde passaram por audiência de custódia.

A decisão judicial ocorreu após a formalização das prisões e determinou que os vereadores de Turilândia cumpram a medida em suas residências, com monitoramento por tornozeleira eletrônica. As investigações seguem em andamento e apuram suposto envolvimento dos parlamentares em esquema de corrupção.

Segundo as apurações, o grupo é investigado por participação em um esquema que teria provocado o desvio de aproximadamente R$ 56 milhões em recursos públicos municipais. O caso integra uma operação de grande alcance conduzida por órgãos de investigação no Maranhão.

Os parlamentares alvos da decisão são Gilmar Carlos, do União Brasil; Sávio Araújo, do PRD; Mizael Soares, do União Brasil; Inailce Nogueira, do União Brasil; e Ribinha Sampaio, também do União Brasil. Todos figuram como investigados no mesmo inquérito.

DECISÃO E CONTEXTO ADMINISTRATIVO

De acordo com o Ministério Público do Maranhão, a conversão da prisão preventiva dos vereadores de Turilândia em domiciliar buscou evitar a interrupção do funcionamento do Poder Legislativo local. A medida foi adotada porque a Justiça manteve a prisão do prefeito Paulo Curió, do União Brasil.

Além do prefeito, a vice-prefeita e a primeira-dama foram encaminhadas ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Conforme a legislação, a ausência do chefe do Executivo abre a possibilidade de assunção interina do cargo pelo presidente da Câmara Municipal.

ABRANGÊNCIA DA OPERAÇÃO

Segundo o MPMA, a operação resultou na expedição de 21 mandados de prisão. A investigação envolve gestores públicos, empresários, servidores municipais, vereadores de Turilândia e o secretário municipal de Agricultura, todos apontados como integrantes da organização criminosa.

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