O presidente Jair Bolsonaro fez elogios públicos ao ex-presidente José Sarney (MDB) nesta terça (10). O afago aconteceu quando Bolsonaro falava sobre a Amazônia. Bolsonaro disse que era “o momento para rememorarmos algo de bom feito em governos anteriores”.
“Devemos a passagem de 12 para 200 milhas para o nosso eterno presidente Emílio Medici”, descreveu inicialmente. Bolsonaro mencionou a Zona Franca de Manaus como benefício trazido por Humberto Castello Branco. “Um pouco mais além, é José Sarney”, afirmou
Bolsonaro, citando em seguida o ministro do Exército da era Sarney, Leônidas Pires Gonçalves. “A grande obra foi a verdadeira efetivação do projeto Calha Norte.”
As afirmações foram feitas pouco antes de começar um almoço que militares oferecem em sua homenagem no Clube Naval de Brasília, à beira do Lago Paranoá.
No evento, Bolsonaro e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, elogiaram a Previdência dos militares. Ao contrário dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores civis, a previdência das Forças Armadas sequer exige idade mínima e veio acompanhada de uma espécie de aumento salarial.
Uma resposta
Não vi nenhuma das três declarações de admiração anteriores. O que vi foi José Sarney, o “admirado”, tentando se unir a Flávio Dino e ao Centrão para combater o governo do presidente Jair Bolsonaro em nome da “democracia”.