MARANHÃO, 25 de abril de 2024 – Quase 40% dos domicílios no Norte e no Nordeste registraram algum nível de insegurança alimentar (leve, moderada ou grave) em 2023.
As duas regiões são as mais afetadas pelo problema no Brasil, segundo dados divulgados nesta quinta (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A análise dos números estaduais reforça que a insegurança alimentar é mais presente nas regiões Norte e Nordeste.
Em 2023, o maior percentual de domicílios nessa condição foi verificado em Sergipe: 49,2%. Ou seja, quase metade dos lares locais registrava algum nível do problema.
Pará (47,7%), Maranhão (43,6%), Amazonas (42,6%) e Piauí (42%) vieram na sequência.
Na outra ponta da lista, os menores patamares foram registrados por Santa Catarina (11,2%), Paraná (17,9%), Rio Grande do Sul (18,7%), Rondônia (20%) e Espírito Santo (20,8%).
Considerando somente os níveis moderado e grave de insegurança alimentar, a proporção de domicílios atingidos foi de 9,4% no Brasil em 2023.
O Pará é o estado com o maior percentual de lares nessas condições: 20,3% –o equivalente a 1 em cada 5 endereços. Sergipe (18,7%) e Amapá (18,6%) vêm em seguida.
Por outro lado, os menores patamares de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave estavam em Santa Catarina (3,1%) e Paraná (4,8%). Espírito Santo (5,1%) e Rondônia (5,1%), empatados, apareceram depois.
O IBGE também apontou que as proporções de lares com insegurança alimentar moderada ou grave nas regiões Norte (16%) e Nordeste (14,8%) foram bem superiores às do Centro-Oeste (7,9%), do Sudeste (6,7%) e do Sul (4,7%).