
MARANHÃO, 28 de abril de 2025 – Segundo dados do IBGE, divulgados pela FIEMA, a produção industrial maranhense encolheu 7,9% nos dois primeiros meses do ano, garantindo ao estado a honrosa 14ª posição no ranking nacional de 17 estados analisados.
O setor que mais contribuiu para essa “desaceleração estratégica” foi a Indústria de Transformação (responsável por 88,4% da produção), que caiu 5,7%. Já a Extrativa decidiu superou as expectativas negativas e despencou 24,5%.
Enquanto Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná crescem acima de 3%, o Maranhão se contenta em observar de longe, com destaque para setores que parecem ter entrado em greve silenciosa:
- Alimentos (-5,4%)
- Bebidas (-14,3%)
- Papel e Celulose (-18,5%)
- Cerâmica e concreto (-3,1%)
Em meio ao mar de números vermelhos, a Metalurgia brilha com um crescimento de 3,2% – graças à demanda internacional por óxido de alumínio. Ou seja: enquanto o mercado interno dorme, a produção maranhense ainda consegue exportar um pouco de esperança (e metal).
Enquanto isso, a Bahia cresce, o Ceará quase empata, e o Nordeste como um todo recua 3,8%. Mas o Maranhão, sempre original, faz questão de puxar a fila dos que mais contribuíram para esse resultado.