MACAPÁ, 3 de dezembro de 2024 – Por meio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o Governo Lula exibiu o filme “Cidade; Campo” na Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Macapá (AP), durante a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos. O público, formado majoritariamente por crianças, assistiu a cenas de sexo lésbico explícitas classificadas para maiores de 18 anos. Nas redes sociais, vídeos gravados pelos alunos mostraram reações de gritos durante a exibição das cenas.
A organização do evento pediu desculpas à comunidade escolar e ao público, reconhecendo que houve inadequação na classificação do filme. A direção da escola, os pais e os alunos participaram de reuniões para tratar do ocorrido. O governador do Amapá, Clécio Luís, afirmou estar “estarrecido” com a situação e classificou como inaceitável o desrespeito à faixa etária do filme.
BAIXARIA (SEMPRE) PRESENTE
Esta não é a primeira vez que o governo federal financia baixaria e hipersexualização inadequada. Em outubro de 2023, durante o evento “Em Prosa”, realizado Ministério da Saúde, uma performance de dança erótica chamou a atenção e resultou na exoneração do responsável pelo encontro, Andrey Roosewelt Chagas Lemos, então diretor de Prevenção e Promoção da Saúde.
A apresentação, ao som da música “Batcu”, foi um dos pontos mais controversos do evento, que custou R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.
Entre os gastos, destacam-se despesas com passagens aéreas, estrutura física e alimentação, além de apresentações artísticas que somaram R$ 16 mil. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou à época ter sido surpreendida pela inclusão da dança, classificando-a como “imprópria”. A pasta criou uma curadoria de eventos para evitar situações semelhantes.