
CAXIAS, 10 de junho de 2025 – O prefeito de Caxias, Gentil Neto (PP), recorreu à Justiça para evitar a perícia em seu celular na investigação que apura o uso de deepfake contra o candidato Paulo Mergulhão Jr. (PL) nas eleições municipais.
Segundo informações do Blog do Isaías Rocha, a Polícia Federal pretende analisar o aparelho como parte do inquérito sobre supostas violações à lei eleitoral. A juíza Gisa Fernanda Nery Mendonça Benício, da 4ª Zona Eleitoral, havia negado a entrega compulsória do dispositivo, citando o princípio constitucional da não autoincriminação.
Em decisão de outubro, ela afirmou que exigir o celular configuraria “prova diabólica”, vedada pela legislação. No entanto, destacou que cabe ao prefeito comprovar a veracidade das informações divulgadas em sua campanha.
O juiz substituto Rogério Monteles da Costa determinou, em 2 de novembro, que o Ministério Público se manifeste sobre os embargos de declaração apresentados pela defesa de Gentil Neto. O prazo é de cinco dias. A decisão pode reverter o entendimento inicial e autorizar a perícia no aparelho.
O caso está sendo acompanhado pela Justiça Eleitoral desde a denúncia sobre supostos áudios manipulados usados para prejudicar o adversário político.
Que seja feito JUSTICA e a Verdade prevaleca