
BRASIL, 25 de setembro de 2025 – As despesas do Brasil com o Judiciário atingiram R$ 146,5 bilhões em 2024 e voltaram a bater recorde. O valor representa uma alta real de 5,5% na comparação com o custo do ano anterior, que foi de R$ 138,9 bilhões, já descontada a inflação do período.
O dado é do relatório “Justiça em Números”, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), divulgado na terça (23).
Os gastos do país com a Justiça estão em trajetória recorrente de alta, com um leve recuo na pandemia, como mostra o gráfico a seguir:
“Esse crescimento foi ocasionado pela variação na rubrica das despesas com pessoal, que cresceram 4,1%; das despesas de capital, com aumento de 16,6%; além da variação positiva das outras despesas correntes (19,2%)”, diz o relatório do CNJ.
A Justiça estadual consumiu a maior fatia dos recursos: 91,7 bilhões (62,6% do total). A Justiça do Trabalho foi a 2ª mais cara: 25,5 bilhões (17,4%).
As despesas do Judiciário em 2024, segundo o CNJ, corresponderam a 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto) e a 2,45% dos gastos totais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios.
O custo pelo serviço foi de R$ 689,34 por habitante, R$ 5,4 a mais, por pessoa, do que em 2023.







