
SÃO LUÍS, 20 de outubro de 2012 – Atualmente ministro da Justiça e um dos mais severos defensores das instituições democráticas, Flávio Dino (PSB) já invadiu um tribunal e agrediu um juiz eleitoral dentro das instalações. O caso aconteceu em 20 de outubro de 2012 e foi registrado em vídeo. Na ocasião, Dino invadiu a sede do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TER) e partiu para cima do juiz eleitoral Sergio Muniz.
VÍDEO COMPROVA ATAQUE
Imagens do circuito interno do Tribunal Regional Eleitoral mostram Flávio Dino andando pelas instalações do tribunal visivelmente alterado. Na época, Dino era patrono da campanha de Edivaldo Holanda Jr, que disputava a Prefeitura de São Luís. Edivaldo foi escolhido por Dino após o descumprimento de um acordo entre membros da oposição.
Ocorre que, naquela época, iniciou-se uma proliferação de pesquisas eleitorais inédita na história do estado. Na época suspeitava-se da montagem de uma estrutura de empresas que tinham como meta influenciar, com dados mentirosos, as eleições.
Sergio Muniz proibiu um destes institutos, o chamado DataM, de divulgar números que iriam supostamente beneficiar ligado ao candidato Edivaldo Holanda Júnior.
“Coincidentemente”, após a decisão de Muniz, Flávio Dino foi ao TRE. Nas palavras da própria vítima, Sérgio Muniz, o encontro se deu da seguinte forma:
“Eu estava saindo do gabinete para o banheiro quando fui surpreendido por este sujeito, totalmente descontrolado. Me chamou de vendido e acusou a própria Justiça Eleitoral. Respondi a ele e ele quase me agrediu”, disse na época.
Como esperado, Dino negou o que as imagens mostram e os relatos de Muniz. Segundo ele, teria ido ao local conversar com o procurador-regional eleitoral, Marcílio Nunes Medeiros.
Apesar das imagens mostrarem o descontrole de Flávio Dino, ele saiu do TRE sem ser incomodado após agredir verbalmente um juiz dentro do tribunal. Após o caso, Muniz pediu reforço policial para a cúpula da Justiça Eleitoral. “Imagine só: estou aqui sozinho, sem segurança alguma, cumprindo o plantão. Se este sujeito estivesse armado poderia ter me dado um tiro”, ressaltou.
Uma resposta
Se nenhum general for devidamente responsabilizado, agora, pelo(a) comportamento, postura e ações que reativaram o protagonismo político das Forças Armadas, os cadetes de 2014, esses que aplaudem o MITO Bozo no vídeo, farão o mesmo quando forem generais a partir de 2044.
Esse vídeo é a prova, em tese, de inúmeras violações éticas de natureza legal DENTRO da AMAN.
Ninguém foi punido por isso.
Ainda está disponível no You Tube à disposição de qualquer AUTORIDADE que queira ou tenha a obrigação de AGIR.