Ao postergar a escolha de um nome para sucedê-lo e até estimular o surgimento de outras pré-candidaturas para além das documentadas na reunião dos partidos que dão sustentação ao seu governo, ocorrida no início de julho, o governador comuno-socialista repete a surrada estratégia de dividir para conquistar.
O método usado por Dino para liderar seu grupo político funcionou em 2012, 2014, 2016 e 2018. Em 2020, a estratégia mostrou-se desgastada em São Luís e nas maiores cidades do estado, principalmente porque o governador não quis se comprometer antecipadamente com o debate sobre a própria sucessão.
A pouco menos de oito meses para deixar o comando do Palácio dos Leões, o governador divide para reinar. Com os nomes de Carlos Brandão, Josimar de Maranhãozinho, Simplício Araújo e Weverton Rocha buscando se viabilizar para a sucessão, com todos seguindo as regras acordadas entre todos os partidos da base, Dino estimula que o pupilo Felipe Camarão corra por fora e busque se viabilizar como candidato ao governo, usando da estrutura política oferecida pela Secretaria Estadual de Educação.
O risco da manobra está no fato de Dino ser obrigado, por imposição da Lei, a deixar o governo em abril do ano que vem. A partir de então, perderá a posição de árbitro e as condições para manter unido o grupo que sempre fez questão de dividir
Depois que ele renunciar ao mandato em abril, Brandão estará sentado na principal cadeira do Palácio dos Leões. Josimar, Simplício e Weverton encontrarão nas alianças que construíram as condições para seguirem ou não com as candidaturas ao governo.
E Flávio Dino, desta vez, é quem será impelido a escolher entre vários palanques um viável para concorrer à cadeira de Roberto Rocha no Senado Federal.
Uma resposta
“Flávio Dino divide para conquistar e repete erro político” Poxa Linhares, não “estraga prazer”. Avisando assim o cara vai acabar se tocando e não cometendo esse erro, aí a gente vai ter que aguentar mais 4 anos dessas horda comunista. kkkkk