
SÃO LUÍS, 22 de julho de 2025 – Familiares e amigos de Thayanne Mendonça, de 30 anos, realizaram um protesto na tarde desta segunda (21) na Avenida Ana Jansen, no bairro São Francisco, em São Luís. A manifestação cobrou justiça e investigação da morte da jovem, que, segundo os parentes, foi vítima de negligência médica em uma unidade de pronto atendimento.
Os manifestantes usaram cartazes, faixas e fotos de Thayanne. Durante o ato, bloquearam parcialmente a via, o que gerou lentidão no trânsito. O grupo pede apuração rigorosa dos fatos e responsabilização dos envolvidos no caso.
Thayanne deu entrada no dia 15 de julho na UPA do Socorrinho, com fortes dores na cabeça e na nuca. A jovem recebeu medicação, mas aguardou por horas a realização de uma tomografia. O exame chegou a ser solicitado, mas não foi feito.
De acordo com os familiares, Thayanne morreu na unidade sem um diagnóstico conclusivo. Eles afirmam que a situação foi agravada pela demora no atendimento e pela negativa de transferência para um hospital particular, mesmo com a oferta de custeio pela própria família.
Léo Max, marido de Thayanne, declarou que a profissional responsável pelo atendimento tinha apenas 25 dias de atuação. Segundo ele, a equipe médica minimizou os sintomas apresentados e ignorou o pedido da família para transferência da paciente.
“Acharam que era só uma dor de cabeça. Ignoraram nosso pedido e a médica era recém-formada, sem acompanhamento”, afirmou o marido durante o protesto.
Durante o ato, os manifestantes também cobraram a reforma da UPA do Socorrinho, contratação de profissionais capacitados e atendimento digno para a população.
“A gente quer uma investigação completa e melhorias urgentes na unidade. Outras famílias não podem passar por isso”, concluiu Léo Max.







