O “programa de extermínio e justiçamento” da oposição já fez inúmeras vítimas nos últimos oito meses. São centenas de prisões, banimentos e perseguições contra líderes e membros do grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na manhã desta quarta-feira (9 de agosto), sob o nome fantasioso de Operação Constituição Cidadã, foi preso o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.
Sua prisão foi decretada sob a desculpa mentirosa de uso Polícia Rodoviária Federal para interferir no processo eleitoral das eleições presidenciais de 2022.
Ocorre que o Nordeste abriga o maior número de estados do Brasil e, por consequência, registrou mais barreiras de fiscalização na região durante as eleições. A equiparação entre número de estados e número de barreiras foi suficiente para decretar a culpa de Silvinei.
Não há documentos oficiais, não há comunicação informal, não há absolutamente nenhum início material que justifique a prisão de Silvinei. Inclusive, o número de eleitores no Nordeste em 2022 foi maior do que em 2018.
Sob o governo de Jair Bolsonaro e PRF ganhou mais importância. A força policial é vista pelos membros da facção fascista que ocupa setores do Estado Brasileiro como adversária. Neste aspecto, a prisão preventiva de Silvinei serve como aviso membros da PRF que ousem resistir ao avanço dos golpistas. Além da prisão dele, a operação de intimidação deverá agir sobre 47 policiais rodoviários federais.
Assim como Anderson Torres e Mauro Cid, é esperado que Silvinei Vasques passe alguns meses na cadeia. Mesmo que recaiam sobre ele apenas ilações e que não existam provas concretas de sua culpa.
É a facção fascista usando o Estado dar aspectos de investigação e inquérito para uma pura e simples perseguição política.