BRASIL, 19 de novembro de 2024 – Mais de 12 vacinas, incluindo aquelas contra varicela, febre amarela, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e covid-19, enfrentam desabastecimento ou distribuição irregular em vários Estados brasileiros.
A situação foi confirmada pelas Secretarias Estaduais de Saúde, embora Ceará e Roraima relatem normalidade no fornecimento. Estados como Acre, Rondônia e Amapá não responderam aos questionamentos.
Em outubro, 18 Estados ficaram sem estoques de vacinas contra a covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS). Especialistas apontam três causas principais: validade expirada dos imunizantes, atrasos nas entregas e desorganização do Ministério da Saúde.
Apesar de ter negado a escassez anteriormente, a pasta informou que já distribuiu 1,2 milhão de doses e planeja adquirir 69 milhões de imunizantes nos próximos dois anos.
Em algumas regiões, substituições foram adotadas para contornar o problema. A vacina pentavalente, por exemplo, está sendo utilizada no lugar da DTP, enquanto a tetraviral substitui a de varicela. As secretarias afirmam que essas medidas seguem orientações do Ministério da Saúde.
No Sul, o Rio Grande do Sul está sem vacinas infantis contra covid-19 desde maio e contra varicela desde setembro. Santa Catarina enfrenta escassez total de vacinas contra varicela, febre amarela, HPV e hepatite B. No Paraná, faltam imunizantes para varicela e febre amarela.
No Sudeste, São Paulo solicitou 2,7 milhões de doses em outubro, mas recebeu apenas 610 mil. O Rio de Janeiro também registrou fornecimento insuficiente de vacinas como XBB contra covid-19, hepatite A e B.
Estados como Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Piauí, Maranhão e Pernambuco relatam dificuldades em manter os estoques de imunizantes. No Norte, Amazonas e Tocantins aguardam a regularização das entregas por parte do governo federal.
Uma resposta
Até hoje eu espero a vacina da Dengue.
Passou a época das eleições, prevenir a população de cuidados, desapareceu.