O governo esquerdista do presidente Alberto Fernández sofreu uma derrota histórica nas eleições legislativas realizadas na argentina. A imprensa divulgou números prévios que já apontavam recuo da grande maioria dos parlamentares no Senado. O governo detinha 40 cadeiras na casa legislativa, das 72 disponíveis, agora passa a ter 35.
O recuo expressivo é consequência do péssimo governo. Desde a redemocratização do país, em 1983, é a primeira vez que o peronismo perde a maioria no Senado argentino. A alta rejeição é um dos exemplos da queda da esquerda no país.
A votação realizada em meio ao mandato presidencial é vista como o “resumo” sobre o atual governo e uma projeção das eleições presidências de 2023. Na Câmara, a coalização governista “Frente de Todos” perdeu dois parlamentares.
Com a perda de força, Fernández afirmou que seu partido aprenderia com os erros.
“Obviamente não fizemos bem algumas coisas porque as pessoas não nos acompanharam como gostaríamos”, declarou o presidente da Argentina.