ERRO MÉDICO

Erros na saúde causam mais de 2 mil mortes em um ano

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Erro médico
Falhas evitáveis, como troca de medicamentos e cirurgias no local errado, mostram fragilidade do sistema e desafiam protocolos que deveriam proteger o paciente.

BRASIL, 11 de abril de 2025 –  Entre agosto de 2023 e julho de 2024, hospitais públicos e privados no Brasil registraram 396.629 incidentes durante o atendimento a pacientes. O saldo trágico: 2.363 mortes — muitas delas, segundo a Anvisa, poderiam ter sido evitadas com o mínimo de cautela.

O relatório do Notivisa, sistema de monitoramento da Anvisa, aponta que os episódios mais graves incluem troca de medicamentos, dosagens incorretas e cirurgias realizadas em partes erradas do corpo.

Minas Gerais é campeão em notificações, com 68.873 registros. São Paulo aparece logo depois, com 52.803. Mas no quesito fatalidade, os paulistas lideram: 452 óbitos, seguidos por Minas (312) e Santa Catarina (226).

A Anvisa garante que a maioria dos erros seria evitável com protocolos seguros. Desde 2013, os Núcleos de Segurança do Paciente são obrigatórios nos serviços de saúde. Eles devem alimentar o sistema com relatórios mensais — uma tarefa que, aparentemente, ainda carece de precisão cirúrgica.

O sistema Notivisa tem como função principal identificar falhas para corrigi-las. As mais recorrentes envolvem medicação equivocada, falhas de comunicação entre equipes e cirurgias em locais errados.

Também são comuns lesões como contusões, entorses e luxações — estas últimas com impacto direto nas articulações.

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