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A Justiça do Maranhão expediu uma nova ordem de prisão preventiva contra José Raimundo Sales Chaves Júnior, conhecido como Júnior Bolinha, por suspeita de participação em um homicídio e tentativa de homicídio ocorridos no “Rancho Félix”, localizado na Vila Maranhão, zona rural de São Luís, em 12 de janeiro.
Junior Bolinha já é acusado do mesmo tipo crime contra o jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, o “Décio Sá”, ocorrido em 23 de abril de 2012, na Avenida Litorânea. O novo mandado de prisão contra Júnior foi expedido pela juíza Maria da Conceição Privado Rêgo, da Central de Inquéritos e Custódia de São Luís, no dia 5 de abril.
Informações dão conta de que Júnior Bolinha também é envolvido no “Caso João Bosco”. Ele teria cedido um dos veículos que foi utilizado no crime que matou o empresário João Bosco Sobrinho. Gilbson César Soares Cutrim Júnior, assassino confesso do empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, cujo crime ocorreu em 19 de agosto de 2022, na portaria do Edifício Tech Office, no bairro Ponta d’Areia em São Luís, após discussão relacionada à suposta divisão de recursos públicos oriundos de um contrato do Governo do Maranhão.
Gilbson Júnior também teria usado um dos carros de Junior Bolinha no crime contra “Felinho” e seu filho Marcelo Mendes. Gilbson Júnior estava no quando chegou no “Rancho Félix” e trocou disparos de arma de fogo com “Felinho”. Gilbson contou com participação de mais cinco homens no homicídio e na tentativa, e todos também tiveram mandado de prisão expedido pela Justiça por esse caso.
No homicídio e tentativa de homicídio ocorridos no “Rancho Félix”, Júnior Bolinha teria ordenado o assassinato de Félix da Silva Mendes Filho, em virtude de disputa por uma máquina motoniveladora. No entanto, a ação resultou na morte de Marcelo Mendes Martins.