BRASÍLIA, 24 de novembro de 2023 – O boletim bimestral de avaliação orçamentária, regido pela Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), revela que as empresas estatais federais, excluindo Petrobras e bancos públicos, terão um déficit primário de R$ 4,5 bilhões em 2023, o maior desde 2009.
Sob a gestão Lula, o desempenho negativo contrasta com superávits no governo Bolsonaro, evidenciando um desafio fiscal no setor estatal.
A projeção de déficit para este ano supera os R$ 3 bilhões previstos na LDO, requerendo compensação do Tesouro Nacional na diferença do resultado primário das estatais.
- 2015 — Dilma Rousseff — (-R$ 1,7 bi);
- 2016 — Dilma e Michel Temer — (-R$ 0,8 bi);
- 2017 — Temer — (-R$ 1 bi);
- 2018 — Temer — (R$ 3,5 bi);
- 2019 — Jair Bolsonaro — (R$ 10,3 bi);
- 2020 — Bolsonaro — (-R$ 0,6 bi);
- 2021 — |Bolsonaro — (R$ 3 bi);
- 2022 — Bolsonaro — (R$ 4,8 bi); e
- 2023 — Luiz Inácio Lula da Silva — (-R$ 4,5 bi, projeção).
O cenário aponta mudanças nas finanças estatais, após anos de ajustes e superávits sob o governo anterior.