CRISE DIPLOMÁTICA?

Embaixada dos EUA define Erika Hilton como homem e enfurece travesti

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Deputada desiste de viagem após identificação como homem, ameaça levar crise diplomática para a ONU e quer o Itamaraty convoque o embaixador dos EUA para explicações

BRASIL, 16 de abril de 2025 – A deputada federal travesti Erika Hilton (PSOL-SP) anunciou hoje (16) que foi registrado como homem em um novo visto dos Estados Unidos, em São Paulo. A situação a levou a cancelar sua participação na Brazil Conference, marcada para 12 de abril em Harvard e MIT. Hilton planeja acionar a ONU e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos por conta da situação.

O governo de Donald Trump, responsável pelo visto, implementou uma política que reconhece apenas os gêneros masculino e feminino. Em 20 de janeiro de 2025, Trump assinou uma ordem executiva determinando que formulários oficiais limitem as opções de sexo a essas categorias, sem considerar identidade de gênero, o que gerou a alteração no documento de Hilton.

CONTEXTO DA ORDEM EXECUTIVA

A ordem de Trump alinha documentos federais ao sexo biológico registrado ao nascimento. A medida, segundo o governo americano, simplifica processos administrativos. Hilton criticou a decisão, afirmando que desrespeita seus registros oficiais brasileiros, que a reconhecem como mulher por lei.

A deputada pediu que o Itamaraty convoque o embaixador dos EUA para explicações. Ela destacou que a mudança no visto reflete uma política que pode impactar outros cidadãos.

DETALHES DA POLÊMICA

Hilton usou a rede X para relatar o caso, reforçando sua intenção de buscar medidas internacionais. Por fim, o episódio evidencia conflitos entre legislações de gênero do Brasil e dos EUA.

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