Logo após a divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições deste ano, o ex-governador Flávio Dino (PSB) e seus entusiastas comemoraram a expressiva votação do comunista. Acontece que o principal adversário de Dino, o senador Roberto Rocha (PTB), passou boa parte da eleição atormentado pelo drama do filho, Paulo Roberto. Ele faleceu hoje.
O drama familiar de Roberto Rocha nas eleições de 2022 foi uma espécie de repetição trágica do que aconteceu em 2018. Também naquela ocasião, o senador decidiu abandonar a campanha para dedicar-se à saúde do filho. Neste ano a situação repetiu-se.
Neste aspecto, o entusiasmo pela “vitória esmagadora” despreza a influência decisiva de um drama pessoal.
Aliás, mesmo sabedor das dificuldades em que enfrentava o adversário, o ex-governador Flávio Dino foi incapaz de qualquer mínimo gesto de civilidade.
O abandono de Rocha da campanha nas últimas semanas das eleições chegou ao conhecimento de Flávio Dino. O que deixou o resultado da eleição, que já era difícil para Rocha, impossível de ser revertido. Mesmo assim, o comunista evitou qualquer declaração pública de conforto ou solidariedade.
OUTRO CASO
A insensibilidade do ex-governador esquerdista não foi ato isolado neste ano. No dia da eleição, o empresário Fernando Lucena morreu. Ele era marido da candidata ao governo, Raquel Lyra (PSDB).
Atordoada, a tucana solicitou a sua adversária, a esquerdista Marília Arraes, que atrasasse em um dia a retomada.
Arraes negou o pedido da adversária.
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Aí tu forçou !
Divulgaram mensagens de pesar. Só blá-blá-blá dessa turma. Sempre atacaram Roberto Rocha, agora, querem passar a imagem de que são solidários.
Roberto Rocha e família, não aceitem.