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Detalhes inéditos da agressão do professor do IFMA contra estudante

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Ariel Tavares Pereira
Além da agressão física, Ariel Tavares pereira também é acusado de atos racistas, homofóbicos e desacato. Estado de intoxicação teria sido alcançado após participação em bacanal de docentes regado a drogas.

SÃO LUÍS, 27 de abril de 2024 – Na madrugada de quinta-feira (26), por volta de 1h da manhã, o estudante de economia Claudio (sobrenome ocultado a pedido da vítima) voltava para o interior de seu apartamento, localizado no La Touche Residente, quando cruzou com o professor Ariel Tavares Pereira. Visivelmente sob o efeito de entorpecentes, o professor partiu começou a xingar o estudante e agredi-lo. A seguir, você irá saber todos os detalhes da agressão.

1:05 O ENCONTRO

Claudio acabara de voltar do recebimento de uma entrega no condomínio La Touche Residence, quando cruzou com o professor do IFMA, Ariel Tavares Pereira. Sem camisa, o estudante cruzou com o professor que saía do prédio em disparada.

Ao passar por Cláudio, o professor perguntou a ele se era bolsonarista. O estudante respondeu apenas “sim”. A palavra foi o suficiente para que o professor entrasse em surto e começasse a xingar o estudante.

Primeira gravação feita do agressor, Ariel Tavares Pereira, pelo estudante. Visivelmente intoxicado, ele agride verbalmente o estudante que o filma e também grava a placa do veículo.

Ariel o chamou de “viado”, “moleque”, “fudido” e “gordinho fascista”.

Morador do prédio, Cláudio afirmou que nunca havia cruzado com o professor nas dependências do prédio. Por segurança, ele decidiu filmar as agressões verbais e a placa do veículo de Ariel, que estava estacionado na porta do condomínio.

Enquanto era xingado, Claudio foi abordado por outros dois professores do IFMA. O estudante manifestou sua insatisfação com o comportamento de Ariel Tavares Pereira e perguntou aos dois se algum iria leva-lo para casa, dado seu visível estado de intoxicação.

Subitamente, o surto do professor se agravou e as violência verbal tornou-se física. Ariel empurrou Cláudio, depois desferiu um chute, seguido de um soco.

Segundo vídeo, gravado pelo sistema de monitoramento do condomínio, mostra o momento em que Cláudio conversa com outros dois professores antes de ser agredido.

O estudante caiu e, com a ajuda de um amigo que o acompanhava, conseguiu desvencilhar-se do agressor e entrou no condomínio.

1:20 INVASÃO E RACISMO

Ao perceber que a vítima havia entrado no condomínio, o professor arrombou o portão e invadiu o condomínio e continuou as agressões.

Terceiro vídeo, também gravado pelo sistema de monitoramento do condomínio, mostra o arrombamento do portão por Ariel Tavares Pereira.

Neste momento, ele foi interpelado pelo porteiro do condomínio. Neste momento, as agressões também se voltaram contra o porteiro. Ariel começou a chamá-lo de “capitão do mato”, “escravo da burguesia” e “preto safado”. Acordado pelos gritos de Ariel, o subsíndico desceu e também foi xingado.

Um dos professores que participava da festa conteve Ariel Tavares Pereira após ele invadir o prédio. Testemunhas afirmam que, também incomodado pelo surto do colega, ele chegou a agredir o próprio Ariel, pedindo a ele que parasse. Segundo pessoas que presenciaram a cena, o colega de Ariel temia que o surto do colega o prejudicasse em uma eleição.

Quarto vídeo mostra Ariel, após ter invadido o condomínio, sendo contido por um de seus colegas.

2H30 ARIEL TAVARES PEREIRA PRESO

Por volta de 1h30 da madrugada, Claudio decidiu ligar para a polícia. Duas guarnições da Polícia Militar chegaram ao lugar. Ao constatarem o surto do professor e os visíveis indícios de intoxicação, os policiais decidiram colocá-lo no camburão.

Quinto vídeo mostra Ariel detido no camburão. O agressor chuta a viatura e mantém o estado de surto.

O agressor e as vítimas foram conduzidos ao Plantão central da Polícia Civil, na Rua do Norte. Na delegacia, cerca de 2 horas após o início da confusão, Ariel ainda apresentava surto motivado por possível intoxicação.

A pedido dos agentes civis, a guarnição da Polícia Militar o levou até o Socorrão para atendimento médico.

5H PRISÃO, FESTIVAL DE CRIMES E BACANAL DE “PROFESSORES”

O atendimento ao professor no Socorrão demorou cerca de 1h. Neste meio tempo, ele agrediu as enfermeiras e médicas que lhe prestavam atendimento. Ao retornar para a delegacia, Ariel Tavares Pereira, ainda em surto, cuspiu o escrivão e agrediu outros agentes.

Por volta das 5h da manhã, o delgado de plantão decretou sua prisão em flagrante por desacato.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão para saber se Ariel Tavares Pereira continua preso.

Uma consulta jurídica revela que o professor incidiu em vários crimes. Lesão corporal, prevista nos artigos 129 a 212 do Código Penal. Com pena que varia desde uma pena de detenção de 3 meses a 1 ano para lesões leves até 12 anos de reclusão em casos de lesões graves ou gravíssimas. Injúria racial, que está tipificado no artigo 140, § 3º, do Código Penal Brasileiro. O crime é inafiançável e imprescritível, e a pena é de reclusão de um a três anos e multa. Invasão de domicílio”, que está previsto no artigo 150 do Código Penal. O crime consiste em entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências. A pena básica para invasão de domicílio é de detenção, de um a três meses, ou multa. Desacato, que está previsto no artigo 331 do Código Penal. O desacato é definido como desrespeitar funcionário público no exercício da função ou em razão dela, com o objetivo de depreciar a autoridade no desempenho de suas funções. A pena para desacato é de detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.

Pela lei brasileira, Ariel foi preso em flagrante e deveria ser sujeitado a uma audiência de custódia que deveria decidir pela manutenção de sua prisão ou libertação.

Em contato com funcionários do IFMA, a reportagem teve a informação de que Ariel participava de um bacanal regado a drogas promovido por outros professores do IFMA. Testemunhas afirmam que os dois professores que acompanharam Ariel também apresentavam sintomas de embriaguez, o que confirma a informação sobre o bacanal.

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Lindney Cruz

Pior é a ressaca moral que ele está enfrentando hj, pois não deve se lembrar de nada.????

Viviane

Que desrespeito…um indivíduo desses e um professor ????

Leonardo Lima da silva

Se ele tiver um pingo de vergonha na cara, ele pediria demissão do IFMa ou a própria instituição abriria um processo administrativo contra ele.

Leonilio Nava

E o IFMA caladinho! Ainda não vi nenhuma nota de repúdio a esse comportamento. Se não emitiu nota será o sinal que a diretoria concorda com essa atitude????

George Hamilton costa martins

Típico dessa turma da esquerda, consumo excessivo de drogas e violência, não vi nada de anormal no proceder dele, minha única supresa foi ele ter sido preso, normalmente a bagunça que fazem fica por isso mesmo. Parabéns a polícia, lugar de vagabundo é no xilindró.

Carlos

Que cara CANALHA E VAGABUNDO…essa esquerda maldita é uma desgraça.

Fábio Costa

É mais um “professor” que doutrina os jovens com o ideal socialista… simples!

CELSO DE SOUSA SA

Ele já é acostumado, tem dois irmão que já foram presos, inclusive em outros Estados, um deles por crimes de fraudes na internet e tráfico de drogas, coisa de família!

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