SÃO LUÍS, 28 de novembro de 2024 – Durante a primeira discussão da Lei Orçamentária Anual (LOA) na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Fernando Braide (PSD) cobrou o pleno funcionamento do Hospital da Ilha.
A unidade, gerida pela rede estadual e projetada para atender emergências de forma irrestrita, enfrenta restrições há quase três anos, limitando seus serviços à população.
“Apesar do aumento de receita aprovado nesta Casa, inclusive com meu voto contrário, não vemos melhorias no serviço público. O Hospital da Ilha já vai completar três anos de abertura, mas ainda não funciona conforme planejado para atender os maranhenses”, declarou o parlamentar.
IMPACTO NOS HOSPITAIS MUNICIPAIS
Fernando Braide destacou que a falta de funcionamento pleno do hospital sobrecarrega unidades municipais em São Luís, como os hospitais Socorrão I e Socorrão II. Ele explicou que pacientes de mais de 180 municípios dependem dessas unidades, aumentando a pressão sobre o sistema de saúde local.
“Essa unidade foi planejada para ser porta aberta e atender toda a população. Contudo, hospitais municipais seguem recebendo demandas que deveriam ser absorvidas pelo Hospital da Ilha”, afirmou o deputado.
HISTÓRICO DE COBRANÇAS SOBRE A UNIDADE
O parlamentar já havia solicitado atenção ao hospital durante a votação da LOA de 2023, pedindo a destinação de recursos para garantir seu funcionamento integral.
A unidade, inaugurada em 2022, teve obras iniciadas em 2019 com a promessa de oferecer atendimento de urgência e emergência em todo o estado, mas opera parcialmente até o momento.
Embora projetado como um hospital de referência estadual, o Hospital da Ilha ainda presta serviços restritos em algumas alas, frustrando as expectativas de atendimento amplo e irrestrito.