BRASÍLIA, 03 de agosto de 2023 – Celso Sabino, deputado da União Brasil pelo estado do Pará, foi empossado como novo ministro do Turismo em uma cerimônia no Palácio do Planalto, na manhã de ontem, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da Câmara, Arthur Lira, ambos aliados do novo ministro.
A posse de Sabino é vista como estratégica, pois representa o alinhamento de partidos do Centrão no governo federal. Durante seu discurso, Sabino anunciou o lançamento do programa “Conheça o Brasil”, com o objetivo de reduzir o preço do turismo no país para idosos e pessoas de baixa renda. O programa contará com parcerias com a iniciativa privada, oferecendo descontos para incentivar viagens internas.
“Para incrementar o fluxo turístico interno, lançaremos o ‘Conheça o Brasil’, pois muitos brasileiros ainda não conhecem o seu próprio país. É um programa de estímulo a viagens por meio de parcerias com a iniciativa privada, que ofertará descontos para pessoas da melhor idade e para trabalhadores de baixa renda”, declarou o ministro.
Questionado sobre o impacto de sua posse na consolidação da base do governo, Sabino preferiu destacar o trabalho do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e a importância de juntar pessoas com objetivos comuns para trabalharem em conjunto na elaboração de projetos e programas políticos.
Líder da União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, afirmou que a posse de Sabino tem grande capacidade política para impulsionar o apoio da bancada ao governo, mas também destacou que existem diferenças entre alguns deputados do partido e o governo, que devem ser respeitadas. Luciano Bivar, presidente nacional da União Brasil, reforçou que a entrada de Sabino no governo não significa que o partido esteja “dogmaticamente” com o governo, mas acredita que sua qualificação trará mais apoio às pautas do governo.
Embora Celso Sabino já comandasse a pasta do Turismo há quase um mês, sua posse oficial ocorreu apenas agora. Ele substitui Daniela Carneiro, que deixou o cargo após pressão da União Brasil e do bloco político Centrão. A ex-ministra não compareceu à posse de seu sucessor e não foi mencionada nos discursos.