ESTADOS UNIDOS, 14 de outubro de 2024 – Um relatório divulgado pelos republicanos da Câmara dos Deputados acusa o Comitê Seleto de 6 de janeiro de destruir provas e contratar produtores de Hollywood para criar uma narrativa contra o ex-presidente Donald Trump.
O comitê foi responsável pela investigação da invasão ao Capitólio em 2021, envolvendo apoiadores de Trump.
De acordo com o documento, o comitê, liderado pela então presidente da Câmara, Nancy Pelosi, teria se concentrado mais em culpar Trump do que em investigar as falhas de segurança que permitiram a invasão.
O deputado Barry Loudermilk, presidente do Subcomitê de Supervisão do Comitê de Administração da Câmara, afirmou que o foco foi politicamente motivado, resultando em uma investigação parcial.
O relatório aponta que produtores de Hollywood foram contratados para editar filmagens e depoimentos usados nas audiências públicas, buscando influenciar a opinião pública contra Trump e seus apoiadores.
Além disso, o documento acusa o comitê de “apagar registros e esconder provas“, incluindo gravações de testemunhas e entrevistas transcritas.
Os republicanos também argumentam que o Comitê Seleto foi estruturado para promover uma narrativa política, excluindo membros da minoria e dando à deputada Liz Cheney um papel de destaque inadequado, segundo as regras da Câmara.
O documento indica que as ações do comitê visaram processar criminalmente Trump por seu papel na invasão, recomendação que foi enviada ao Departamento de Justiça ao final da investigação.
Os democratas e ex-membros do comitê negam as acusações, afirmando que todos os procedimentos foram seguidos conforme as regras e que as evidências foram preservadas corretamente.
A porta-voz de Cheney, Jeremy Adler, classificou as alegações como falsas, argumentando que o relatório republicano é uma tentativa de encobrir a responsabilidade de Trump.