
BRASIL, 18 de agosto de 2025 – As despesas do Governo Federal atingiram R$ 32,4 bilhões no 1º semestre de 2025. A alta real (descontada a inflação) é de 15,6% em relação aos 6 primeiros meses de 2024, quando o custo foi de R$ 28,1 bilhões.
Trata-se do maior valor para o período desde o 1º semestre de 2016 (R$ 33,3 bilhões). Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de junho de 2025.
custódia administrativa – são as despesas para manter a estrutura básica de uma organização em funcionamento. Não inclui investimentos. No caso da União, é o gasto necessário para que siga funcionando.
A quantia custeia contratações temporárias, manutenção, contas de luz e água, serviços prestados por terceirizados, despesas com gasolina, diários, passagens e aluguéis, entre outros.

Os custos com contratação de temporário, terceirizados e limpeza totalizaram R$ 15,9 bilhões no 1º semestre deste ano. Já os gastos registrados com tecnologia da informação atingiram R$ 4,0 bilhões.
A lista das principais despesas inclui compra de combustíveis (R$ 2,8 bilhões), aluguel e conservação de imóveis (R$ 2,5 bilhões).

O gasto sobe para R$ 185,3 bilhões de janeiro a junho deste ano, quando se considera o pagamento de precatórios –dívidas contra os quais o Executivo não pode mais recorrer. O aumento é de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 184,1 bilhões).

Há 573,5 mil pessoas trabalhando para a União em junho de 2025. O número representa quase estabilidade em relação ao mesmo mês em 2024 –agora, só há 495 a mais.
O levantamento foi feito a partir do Painel Estatístico de Pessoal , do governo federal. Eis a quantidade de funcionários públicos federais ativos nos meses de junho desde 2018.







